terça-feira, 16 de julho de 2013

Inocente Infância



Eu fico pensando quando eu era criança, eu como todas as crianças, tinha uma certa inocência, de ver o mundo com olhos diferentes, ver o mundo mais bonito. Eu só queria sair na rua e brincar de pega pega com os meus amigos, mas meus pais não deixavam, talvez eu só não enxergasse a maldade lá fora, fiquei emburrado com meus pais, eu só queria me divertir. Muitas coisas que não entendo, mas eu era muito feliz, eu me perguntava por que plantas de folhas verdes davam flores de cor vermelha, aquela flor que eu arrancava da planta e ia dar de presente para mamãe. Eu via no meu quintal de casa, um mundo de fantasias, um mundo criado por mim, lindo e sem coisas ruins, eu não queria que aquilo acabasse nunca. Percebi que essa magia se perde quando crescemos, e a coisa que mais queremos é crescer quando somos crianças, mas a magia esta na nossa infância, onde eu ficava olhando para o céu durante o dia e via seres fantásticos nas nuvens, e a noite pequenos pedacinhos de luz brilhando no céu, eu só queria ter o mesmo brilho no olhar que uma criança tem, os mesmo sorrisos sinceros, aqueles que não custavam nada, e quando a tristeza era algo que passava muito rápido, na maioria das vezes quando me machucava por um ralão no joelho ou uma topada no dedão do pé, ou quando levava aquela bronca do pai, da mãe, do tio, da vó, do vizinho, e por aí vai. Gostaria de ser criança para sempre, aquela que quando a gente cresce fica dentro do nosso coração pulando e gritando “eu ainda estou aqui, eu ainda existo”. Sim, ela ainda existe dentro de mim, mas eu gostaria de ver o mundo com aquele mesmo olhar, sem maldade, sem problemas. Gostaria de ter esse mundo de volta, um mundo lindo, um mundo de paz e harmonia.

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