Andando na
rua, por uma multidão de gente. Todos estão com pressa. As vezes também me
sinto com pressa, mas paro para observar tudo ao meu redor e vejo que todos
estão correndo contra o tempo, pra no final ser sempre tudo igual como todos os
outros dias. Fico olhando as pessoas passarem, sou quase invisível. Ninguém me
observa, ninguém me conhece, ninguém sabe minha dor. Sabe aquela vontade de ser
amigo de todo mundo. Me dá vontade de parar alguém e perguntar, “ei, você quer
ser meu amigo?”, “ei, você precisa de ajuda?”. Mas eu percebo que ser sozinho
também é muito bom. Não ter que deixar ninguém preocupado com as minhas coisas.
É triste as vezes, mas já estou acostumado.
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