O brilho dos
meus olhos vão se apagando, assim como as suas ultimas palavras escritas sobre
a areia. É como se eu nunca tivesse visto seus conselhos, suas palavras sabias.
E mais uma vez me vi um ser errante. Decidi segui-lo, correndo por aí, uma parábola
mirabolante, um ser desconcertante, um ser errante. Estava vivendo de migalhas
de sonhos alheios. E foi assim, eu via conselhos roubados, e neles eu tentava
ver você, tentava lembrar-se das suas palavras sábias que me acalmavam. Encontro-me
em um vazio, perdido ao alento. Não sei se choro, ou se finjo ser forte. Fecho meus
olhos, e imagino uma cena bonita, isso nunca foi uma sintonia perfeita, mas eu
me sinto decidido. Estava decidido segui-lo, sair correndo por aí, uma parábola
mirabolante, um ser desconcertante, um ser errante em busca de seus pequenos
sonhos.
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