Quando
a maré seca, ela esta distante, pensando em algo que nenhum de nós poderia
suspeitar. Ao anoitecer ela se distancia, ao longe no horizonte,
chamando a moça de pele branca a se banhar. O frio que é constante, cortante,
joga-lhe os cabelos para trás. Mas a maré esta distante, chamando-lhe a
banhar-se. A moça então corre até o horizonte distante, pisando em pequenas
poças do grande mar, que em águas escuras de longe se insinuam a luz do luar. A
moça que já esta ofegante chega ao seu destino. Às ondas batem nos seus pés e
ela pode sentir o frio congelante do mar, mas o desejo de se banhar aumenta
mesmo assim, tanto caminho percorrido para ser desperdiçado. “não, não” pensou a moça que olhava para trás e
via distante o inicio de sua partida. E as ondas insistentes estavam aos seus
pés a lhe convidar. Logo ela correu para o mar, que em ondas negras se quebrava
em espuma branca. Mergulhou, e distante de onde eu estava, avistei o ponto
branco de sua blusa, e logo desapareceu nas ondas a linda moça de sorriso
distante, ao longe, comparando-se a maré.
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