Um nariz
vermelho e rosto engraçado. Era eu me disfarçando de palhaço. Andando por aí sem rumo fazendo as pessoas sorrirem, fazendo com que elas percebessem que o
riso é a substancia que alimenta nossa felicidade. Deparei comigo mesmo.
Infeliz. O que ninguém sabia era que por detrás daquela maquiagem, se escondia
um rapaz triste e entregue a solidão. A partir do momento em que eu pintava o
meu rosto e colocava aquela bolinha vermelha no meu nariz, eu me transformava
em uma coisa engraçada. Eu fazia as pessoas sorrirem, e o riso delas me
alimentava me fazendo sorrir e me sentir vivo novamente. Preciso dessas
gargalhadas para sobreviver. De cambalhota em cambalhota, percebi, que se isso
um dia acabar, se um dia eu perder a graça, então, eu quero ser internado em um
hospício, e quem sabe lá eu possa fazer um louco sorrir, porque a loucura
também é arte. A loucura sempre fez parte do meu mundo, para fazer os outros
sorrirem. Não importa quantas vezes eu tenha que pintar a minha cara, eu sempre
irei sorrir, sempre irei usar uma bolinha vermelha no nariz, mesmo que no
hospício seja proibido, e sempre darei minhas cambalhotas. Porque desde que
nasci, eu soube que seria palhaço para sempre.
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