segunda-feira, 26 de outubro de 2015

La Muerte


Conseguia sentir o cheiro do seu sangue pulsando em suas veias. Sua boca salivava, e estava prestes a realizar seu grande desejo. Ela então se deitou aos seus pés. Notava-se em seu olhar a falta de vida, mas o que mais importava para ele era o seu sangue quente. Foi então que ela fechou os olhos e tentou imaginar coisas boas, o que era quase impossível, pois sua mente era triste. Ela sabia que a morte era a saída para tudo. Ela sabia que estava sozinha neste vasto imenso azul. Sentia-se como um grão de poeira. Ele então a pegou em seus braços e cheirou sua pele. Passou suavemente as mãos em cada parte de seu corpo. E em seu rosto de olhos bem fechados, tranquila, deu-lhe um beijo e ao mesmo tempo, sugou toda sua alma, a deixando sem vida. Logo em seguida, ele como suas unhas, rasgou todo o seu peito, chegando o mais profundo, e vendo seu coração dar suas ultimas batidas em carne viva, e pensou. O amor dela não poderia ser de mais ninguém se não meu, e agora descansa dentro de minha escuridão.

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