domingo, 22 de dezembro de 2013

A Maré Distante




Quando a maré seca, ela esta distante, pensando em algo que nenhum de nós poderia suspeitar. Ao anoitecer ela se distancia, ao longe no horizonte, chamando a moça de pele branca a se banhar. O frio que é constante, cortante, joga-lhe os cabelos para trás. Mas a maré esta distante, chamando-lhe a banhar-se. A moça então corre até o horizonte distante, pisando em pequenas poças do grande mar, que em águas escuras de longe se insinuam a luz do luar. A moça que já esta ofegante chega ao seu destino. Às ondas batem nos seus pés e ela pode sentir o frio congelante do mar, mas o desejo de se banhar aumenta mesmo assim, tanto caminho percorrido para ser desperdiçado. “não, não” pensou a moça que olhava para trás e via distante o inicio de sua partida. E as ondas insistentes estavam aos seus pés a lhe convidar. Logo ela correu para o mar, que em ondas negras se quebrava em espuma branca. Mergulhou, e distante de onde eu estava, avistei o ponto branco de sua blusa, e logo desapareceu nas ondas a linda moça de sorriso distante, ao longe, comparando-se a maré.

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